quinta-feira, 17 de março de 2011

Apresentação:Eu

 

Poderia começar este relato (leitura da minha vida) pelos primeiro acesso que tive aos livros, aqueles infantis de historinhas, mas não, prefiro começar quando completei os meus 13 anos e comecei a entende claramente como a leitura transformaria à minha vida.

Tive a sorte de poder iniciar minha formação convivendo com uma pessoa que seria a base emocional e cultura da minha vida, a minha tia, e foi na sua biblioteca que li o primeiro livro, que me fez refletir sobre o que era a vida.

A minha primeira escolha (acredito que intuitiva) depois de olhar diversas capas foi a Insustentável Leveza do Ser, um livro de Milan Kundera, que é uma grande crônica sobre a fragilidade da natureza humana, suas dores, seu amores sua liberdade, não acreditava no que lia, voltava as pagina para tentar enteder e sentir cada frase construida, e então maravilhada, percebi qua minha vida a partir dali mudaria, logo em seguida avida por mais aquele passeio por dentro de mim fui a caça de outros livros e como não poderia deixar de ser procurei o mesmo a autor, e me deparei com Risiveis Amores que fala das contradições emocionais de todos nos, esses foram os primeiros livros que me mostraram que havia mais coisas pra viver e sentir que eu imaginava.

 Logo depois começei a devorar tudo que vinha pela frente, O pricipe de maquiavel, O Capital Marx, Sócrates, este me deixou a pessoa mais questionadora e chata por alguns messes.

Mas a minha formação não ficou só na literatura comecei a ouvir musica, ouvir musica não apena com os ouvidos, mas com outra sensibilidade, fui apresentada de novo a (mais uma vez por minha tia) a Caetano, Gil, Betânia, Gal, Elizete Cardoso, Nara Leão Chico, esse que ainda me consome diariamente.

E o tempo foi passando, lendo cada vez mais, ouvindo e sentindo cada vez mais, questionando cada vez mais e conseqüentemente ficando cada vez mais exigente com as minhas escolhas.


Comentario: E quem é o palhaço!

Á cada momento que vejo, leio ou escuto alguma piada, (às vezes indignação) pela eleição de Tririca ao Congresso Nacional: Paro penso e questiono.

 O ato de escrever nada mais é que o ato de observar, o escritor é investigador do comportamento humano, observa o mundo em suas nuances, o mundo é pro ativo, o mundo é mutante e isso é grandioso, é preciso usar esse movimento diário com sutileza e clareza, percebendo, organizando e articulando seus pensamentos e ampliando cada vez mais.

Temos que ter a clareza e perceber que ler e escrever “Bem” não é uma questão sine qua non para poder se interferir na sociedade, é uma questão necessária porem não absoluta. Não podemos cair no preconceito cristão de quem não lê não pensa e com isso limitar toda uma sociedade.