segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fim ?

Gostaria muito de terminar a primeira parte deste blog como comecei, de forma leve e até bem humorada, mas como a proposta deste é relatar um pouco nossas experiências diárias, isso não vai ser possível, mas peço a todos e todas um pouco de paciência e garanto que logo em breve voltarei a contar um pouco da peregrinação quase diária de uma fumante!


Axé e até a próxima, e que esta próxima seja breve!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Hoje Não!

Hoje, não quero falar sobre o meu DIREITO A FUMAR, hoje quero falar de perdas (Se bem que parar de fumar algo que lhe traz prazer não deixa de ser uma perda).

Não sei nem por onde começar, mas fico pensando esse medo de perde “alguém”, não seria na verdade um medo da rejeição, como assim? Vou tentar explicar: E... Não to conseguindo, hoje não é um bom dia para dividir com vocês meus pensamentos, são muito íntimos, muito dolorosos.
ENTÃO VAMOS FICANDO POR AQUI! Como diria Maria Requião, minha analista.






terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tô sem saco hoje viu!

Pois é, venho aqui nessas mal traçadas linhas falar para os não fumantes, DEIXE – ME EM PAZ. O cigarro é meu, o pulmão é meu, o corpo é meu. “Ah, Antes que me esqueça o dinheiro que “queimo” também é meu, tenho informações necessárias para saber dos males que o cigarro faz ao corpo humano, mas, é minha escolha, e como diria o chato do Sartre cada um é responsável pelas suas escolhas. Então relaxem... Esse tipo de patrulhamento é ditador demais, tantos perderam a vida, quantas famílias ficaram sem pais e mães, para hoje termos liberdade, e ai vem um bando de hipócritas comandados por uma mídia conservadora, que hoje não pode mais lucrar com o patrocínio das empresas de cigarro, ditar o que é certo ou errado, e todos começam a reproduzi esse discurso careta como se fosse politicamente correto,” O fumante passivo também sofre consequências do fumo” ta bom! Cadê as estatísticas? Cadê pessoas que morreram em função dessa passividade? (e olhe que algumas pessoas adoram ser passivas) Quanto tempo temos que ficar expostos a fumaça do bendito cigarro para que isso aconteça? Sabe o que é isso? Egoísmo, cada um morrendo de medo de morrer. Vai escovar os dentes e fecha a torneira, vão tomar banhos menos demorados, só usem papel reciclado, desodorante com spray que absurdo! (mas todo mundo usa). Vamos ser pro ativos e deixar a vida de “Qelé” em PAZ.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nicorette

Hoje não tenho muito a falar... Mas por insistência quase que tortura psicológica comprei o famigerado “Nicorette” aquela gominha de mascar que tem nicotina.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Será que sou burra ?


Hoje percebi que o povo ta passando dos limites. Estava eu, calma tranquila pelo meu querido bairro do Rio Vermelho, de repente, pasmem, para uma mulher e diz: “pare com isso cigarro mata, da câncer”. Meu deus! Será que as pessoas pensam que todo fumante não sabe ler? E é surdo porque o bombardeio contra o cigarro é intenso e diário, é TV, é radio, jornal, e além de tudo pagamos caro pelo cigarro que já estão embutidos vários impostos e ainda temos que aguentar as ameaças do Governo com aquela “advertência” no fundo dos maços de cigarro, fotos que eles acham assustadoras (já pensou se no açougue mostra se a cara do boi na hora do abate) será que as pessoas deixariam de comer carne?

Vou acender agora!


Começarei este singelo relato contando um pouco como é o meu dia, o dia de um fumante... Acordo às 7 horas da manhã, antes mesmo de dar bom dia a Francisco (meu filho) e até mesmo de escovar os dentes, faço o famoso cafezinho. Depois de bebê-lo rápido, acendo um cigarro (Carlton), e aí Orgasmo! Essa é a sensação do primeiro cigarro do dia (taí uma boa dica para as mulheres que não conhecem o orgasmo, tomem cafezinho, rápido e acenda um cigarro a sensação é a mesma. Daí vou para minha meditação diária (Que só acontece pela manhã) e acendo outro,tomo banho me arrumo e, em fim, saio pra o trabalho.


Ufa... Cheguei ao trabalho depois de passar 25 minutos dentro de um ônibus lotado, “cheia de tanta gente chata sem nenhuma graça”. meu olhar só se dirigia para duas vertentes: uma plaquinha que dizia em símbolos, proibido falar com o motorista, a outra que era proibido usar som alto, e por fim, proibido FUMAR.


Eu, uma cidadã politicamente correta, controlei a minha vontade e nem olhei para o maço do cigarro, porém, aquela menininha da minha esquerda insistia em ouvir música no celular em alto volume, (e era arrocha). Pasmem: ninguém se incomodou! Ninguém reclamou! Na mesma hora veio uma vontade quase que incontrolável de abrir a bolsa, pegar o meu querido carlton e acender, tragar, soprar, soprar e sorrir...